Às vezes demoramos a perceber a necessidade de nos desgarrar de determinada situação que julgamos ser a melhor que poderíamos viver. E, achando que não podemos viver de outro modo, não só lamentamos o seu fim como nos vemos incapazes de seguir em frente. E dar o primeiro passo para a mudança pode parecer ser impossível, mesmo que dependa apenas de nós mesmos. Mas quando nos permitimos mudar, quando partimos em direção a outros rumos, há uma agradável possibilidade de, num processo de auto-conhecimento, depararmos com um mundo novo que surge a partir de nós mesmos e se desvela à nossa frente – ainda que o ambiente externo faça sua parte. Não é fantástico podermos, pelo incessante movimento destruição-construção-destruição-construção, nos tornar pessoas melhores ao longo da nossa caminhada?
Wong Kar-Wai me fez pensar nisso tudo com seu My Blueberry Nights, ou Um Beijo Roubado, que estreou na última sexta-feira nos cinemas. Estréia do cineasta chinês no cinema norte-americano, estréia da jazzista Norah Jonas como atriz, o filme encanta pela simplicidade, pela bela fotografia, pelos inusitados planos, por suas cores, pela delicada trilha sonora, pelos deliciosos diálogos... e, claro, por um Jude Law mais lindo do que nunca.
Wong Kar-Wai me fez pensar nisso tudo com seu My Blueberry Nights, ou Um Beijo Roubado, que estreou na última sexta-feira nos cinemas. Estréia do cineasta chinês no cinema norte-americano, estréia da jazzista Norah Jonas como atriz, o filme encanta pela simplicidade, pela bela fotografia, pelos inusitados planos, por suas cores, pela delicada trilha sonora, pelos deliciosos diálogos... e, claro, por um Jude Law mais lindo do que nunca.
Um comentário:
Já queria muito ver esse filme... agora fiquei com mais vontade ainda!
Beijos.
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